Sir Peter Thomas Blake nasceu em Dartford em 1932. Foi um artista pop que é bastante conhecido por ser autor da capa "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band dos Beatles, Também desenvolve carreira na pintura, que incorpora imagem da cultura em massa e colagens. De 1946-1951 foi desenhador técnico na Gravesend School Of Art. De 1953-1956 estudou no Royal College Of Art em Londres. De 1956-1957 interessou-se pela arte popular. Em 1964 começou a ensinar na St. Martins School Of Art em Londres. De 1969-1979 foi membro da Brotherhood of Ruralists. Em 1981 se tornou membro da Royal Academy de Londres. Após seu realismo, uniu-se a Hamilton, tornando-se uma das figuras chave da Pop Art da Inglaterra. Peter BLAKE – “The Twins in their Tea Garden” (1995-1999) Peter BLAKE – “Demonstrations in a Department Store” (1998) Peter Blake – Band Aid Peter BLAKE – “The Artists’ Fancy Dress Ball” - (2005) Marcel DUCHAMP World Tour series Peter BLAKE - “Playing Chess with Tracey” - Marcel DUCHAMP World Tour series – (2005) Nesta tela abaixo, também da série Marcel Duchamp, observem que dentro do ônibus está, ninguém ninguém menos que Rrose Sélavy Peter BLAKE – “He meets the Spice Girls and Elvis” – (2000-2005) Marcel DUCHAMP World Tour series Assassinado no BrasilLadrões matam a tiros, na Amazônia, Peter Blake, o maior navegador da atualidade Leonardo Coutinho
Peter Blake era um herói para os neozelandeses, que comparam seus feitos nas águas à proeza realizada em 1953 por seu conterrâneo Edmund Hillary, o primeiro homem a escalar o Monte Everest. O herói foi morto a tiros em Macapá, a capital do Amapá, na quarta-feira passada, por um grupo de assaltantes que invadiu um dos veleiros mais sofisticados do mundo para roubar um bote inflável, um motor de popa e um punhado de relógios. O médico-legista que examinou o corpo informa que o mais famoso navegador da atualidade, o grande campeão do iatismo mundial e um ídolo que chegou a ser condecorado pela rainha da Inglaterra tomou dois tiros pelas costas. Armado com um rifle de calibre 38, ele reagiu ao assalto e tentava esconder-se do revide dos bandidos ao ser acertado. Blake apareceu no convés logo que os piratas subiram ao barco e estavam tentando render outros tripulantes. Havia uma pequena comemoração no grupo, pelo fim de uma etapa da viagem. Um dos tiros ficou alojado na musculatura do tronco de Blake. Outro atravessou o corpo, rompendo uma artéria e produzindo a morte por hemorragia em menos de três minutos. Os assaltantes foram presos na sexta-feira. Integravam uma das quadrilhas que agem na orla do Amapá assaltando embarcações. Esses ratos-d'água, como são conhecidos, fizeram 43 vítimas em torno na área de Macapá apenas no mês de novembro. Blake e o grupo de pesquisadores que viajava no veleiroSeamaster tinham ancorado à tarde numa das enseadas mais bonitas da região, atraídos pela mansidão e limpeza das águas e pela brancura da areia. Estavam a 200 metros da Praia da Fazendinha, a 17 quilômetros de Macapá, um ponto que atrai muitos turistas -- e ratos-d'água. No dia seguinte, zarpariam para a Venezuela. Vinham do interior da Amazônia, encerrando mais um estágio da expedição que o navegador iniciou no ano passado com a intenção de explorar os principais ecossistemas do planeta. Na primeira etapa a bordo do superveleiro construído especialmente para essa aventura, o herói neozelandês explorou a Antártica. Ao passar pela Amazônia, chegou a receber a visita a bordo da primeira-ministra de seu país, Helen Clark, em Manaus. Ela passou vinte horas no Seamaster e definiu esse encontro como o ponto alto de sua viagem à América do Sul. "É terrível saber que mataram uma pessoa como Blake por coisas tão irrisórias", disse a primeira-ministra ao saber do crime. Em Macapá, iniciou-se logo depois do homicídio o jogo de empurra entre autoridades para livrar-se da responsabilidade por permitir que o barco parasse num lugar tão perigoso. A Polícia Civil informava que o navegador chegou à cidade sem avisar. A Polícia Federal, cujo posto foi visitado por tripulantes do veleiro para desembaraço de documentos, garantia que eles foram genericamente alertados sobre o risco de assalto. Paulo Matos, um brasileiro que estava a bordo, comunica que, na verdade, foi seguida a indicação de um oficial da Marinha, que os orientou a não ficar no porto, por ser uma área visada por ladrões. Três homens abordaram o Seamaster enquanto um ficou aguardando ao volante de uma pequena embarcação. Eles tinham planejado o roubo depois de ver o barco ancorado na enseada. Todo de alumínio, o veleiro tem 36 metros de comprimento. Pode navegar em áreas muito rasas e também em mares agitados. Dotado dos mais modernos sistemas de navegação e filmagem subaquática, o barco serviu de inspiração para o novo modelo construído pelo navegador brasileiro Amyr Klink. Os bandidos, que tinham notado a passagem de parte da tripulação em terra durante o dia, chegaram gritando "money" apenas. No tiroteio, feriram outros dois pesquisadores neozelandeses. Um dos assaltantes teve a falange de um dos dedos arrancada por um disparo feito por Blake. A Polícia Federal diz que mais três homens deram apoio logístico à ação dos piratas. Blake, segundo amigos, já tinha enfrentado outros assaltos no mar e, supostamente, sabia como reagir em situações como ess Todo o mundo da vela atribui a Blake a profissionalização desse esporte. Em 1990, ele venceu a regata Whitbread de modo pouco usual no iatismo que se praticava até então. Os outros grupos eram compostos de amigos que se juntavam para fazer da volta ao mundo um grande passeio. O capitão tinha uma equipe profissional, com contratos de longo prazo. Planejava cada parte dos deslocamentos, queria recordes, tinha patrocinador que cobrava resultados. "Blake colocava todo mundo na linha sem tirar das pessoas o entusiasmo nem o prazer de velejar", recorda o iatista brasileiro Cacau Peters, que integrou uma equipe instruída pelo herói neozelandês. Entre outros feitos, Blake venceu em 1995 a America's Cup, a copa do mundo do iatismo. Foi a segunda vez que a prova não acabou vencida por americanos, em 145 anos de história. Em 2000, liderou a equipe da Nova Zelândia nessa mesma competição e venceu de novo. Quando decidiu abandonar as provas em nome do projeto ecológico, apoiado pela Organização das Nações Unidas, começou a realização de um sonho. "Agora, sim, estou na regata que importa", disse recentemente. "É uma corrida para ajudar o planeta." Blake tinha apenas 53 anos. |
terça-feira, 22 de março de 2011
Peter Blak
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